sábado, 21 de fevereiro de 2015

Portfólio do Grupo Camalote




O Grupo Camalote de Danças Folclóricas surgiu como grupo independente no ano de 2003, a partir de um curso para professores em Campo Grande/MS.

Em 2004 o grupo passou a integrar um projeto de extensão na UFMS, abrindo novas vagas para alunos da graduação. Em 2006 transformou-se em Programa, possibilitando a criação de outro projeto – o Camalote vai à escola, permitindo que  alunos do ensino fundamental e médio também participassem do Grupo. 

Em 2008 tornou-se Ponto de Cultura por meio de projeto vinculado ao IPHAN Nacional.



   Espetáculos Musicais


Além de dezenas de shows em espaços culturais, em 2006 o Camalote montou o espetáculo AnDanças, estreado em agosto no Teatro Glauce Rocha em Campo Grande-MS e, depois, em outros teatros de MS. Seis mil estudantes de 1º, 2º e 3º graus assistiram ao musical naquele ano. 

Em 2007 reapresentou o mesmo espetáculo no Teatro Glauce Rocha e no Teatro Sesc Horto. Em 2008 o grupo percorreu os demais centros universitários de MS (Aquidauana, Três Lagoas, Corumbá, Dourados), além de apresentações nos municípios de Campinas/SP (Teatro Municipal Centro de Convivência), Vinhedo/SP (Teatro Municipal Sylvia de Alencar Matheus), e Valinhos/SP (Espaço Cultural).











O Grupo Camalote participa de aberturas de Congressos, Encontros e Seminários acadêmicos, Festival de Folclore de Olímpia/SP (diversas vezes como grupo convidado) e apresentações culturais variadas. 


Em 2009 a 2012 o Grupo Camalote continuou se apresentando em cidades do interior de MS e participou de festivaias culturais, como o Festival da América do Sul (Corumbá/MS). Em novembro de 2012 iniciou as atividades de comemorações dos seus 10 anos, encenando no SESC Horto, Teatro Prosa, o espetáculo Camalote Lenda Flor10 anos.










































O Grupo Camalote teve atuação no movimento em prol da PAZ, convocado pela Embaixadora da Paz no Brasil, Dra. Delasnieve Miranda Dáspet de Souza, que rendeu um diploma de Honra ao Mérito, expedido pelo Circle Universel dês Ambassadeurs de La Paix (Suisse/France), em reconhecimento pelas ações desenvolvidas para a efetivação do projeto “Meu Sonho de Paz”, desenvolvido junto à Rede Municipal de Ensino de Campo Grande/MS. 

               

Ainda em 2012, o trabalho do Grupo Camalote foi classificado, em nível estadual, como finalista para o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, na categoria Salvaguarda de Bens de Natureza Imaterial, cujo certificado foi expedido pelo IPHAN Nacional.

Em 2013, prosseguindo com as comemorações de seus 10 anos, montou o espetáculo Encontros Culturais – pelos caminhos de Peabiru, encenado em outubro nos Teatros Glauce Rocha/UFMS e Aracy Balabanian/Centro Cultural José Octávio Guizzo.



                                        

                           

O roteiro toma como fio condutor os caminhos de Peabiru, abertos no período pré-colombiano pelos povos indígenas do continente Sul-Americano, e que foram incrementados durante o período incaico. Esses caminhos (e suas ramificações) ligaram o Atlântico ao Pacífico e serviram para promover trocas de produtos, bem como trocas culturais. O sagrado que permeia as culturas formadas a partir dos encontros e convívio entre os diferentes povos, no tempo e no espaço, serve para alinhavar todo o espetáculo. O condor – ave sagrada entre os Incas; a Festa do Sol, os memoráveis Guaicuru; as Cirandas, Catira e a Bandeira do Divino do Cerrado sul-mato-grossense; a polca e o Toro Candil da fronteira paraguaia; a persistência e a fé dos habitantes do Pantanal são números musicais que compõem o espetáculo do Grupo Camalote.


                                       
 

                               
                                               

                           
                                                   


       

                                          

                                          


Figurino

O figurino, desenhado especialmente para o Grupo Camalote, procura agregar valores regionais, tendo preocupação com a ecologia e a cultura local. Alguns vestidos recebem pinturas da fauna pantaneira e outros trazem reproduções das obras de renomados artistas plásticos da região, como Humberto Espíndola, Jorapimo, Cecílio Vera, Leonor Lage, Lelo, Lúcia Monte Serrat, Carla de Cápua, Darwin, Ilton Silva, Adilson Shieffer, Patt Helney, Tita, Richard Perasi e outros. Todos pintados manualmente na técnica de pintura em seda, em oficina coordenada por Lúcia Monte Serrat e Carla Rui. Materiais orgânicos e símbolos regionais também ajudam a compor o figurino e as alegorias exibidas no palco. Todo o material cênico e de figurino é confeccionado pelos integrantes do grupo.








Repertório

O repertório base é construído a partir das CIRANDAS (Engenho de Maromba, Caranguejo, Engenho Novo, Cirandinha), do CATIRA, do SIRIRI, das POLCAS e CHAMAMÉS e das DANÇAS CHAQUENHAS, que somadas à REPRESENTAÇÃO DA FÉ (São João de Corumbá, Folia de Reis, Folia do Divino, Promesseiras da Chuva e Nossa Senhora do Pantanal), do imaginário popular das LENDAS REGIONAIS (Minhocão, Pé-de-Garrafa, Come-Língua), além do TORO CANDIL, constroem um espetáculo de representação e dança.



Educação
Projeto “Camalote vai à Escola” 
(e também vai a outros Pontos de Cultura no Estado de Mato Grosso do Sul)



O grupo tem, acima de tudo, o compromisso com a cultura popular. A parte importante desse trabalho é a responsabilidade que os professores integrantes do grupo têm com a educação, pois assumem o compromisso de aplicarem, em suas salas de aula, os conhecimentos adquiridos na vivência junto ao Camalote.

Executam oficinas de danças folclóricas nas escolas públicas em que atuam, formando grupos mirins, ao mesmo tempo em que se faz educação por meio de projetos da Comissão de Folclore em parceria com as Secretarias de Educação (município e estado). A inclusão das oficinas de danças folclóricas em projetos especiais das redes públicas de ensino é um instrumento interdisciplinar e difusor da cultura de Mato Grosso do Sul, enriquecendo e firmando a identidade cultural. Há, ainda, a inclusão social dos alunos e a capacitação, pois é possível sistematizar elementos pedagógicos nessa área do conhecimento e, sobretudo, a valorização da cultura regional.


O projeto “Camalote vai à escola” já atendeu aos Pontos de Cultura Comunidade Kolping Frei Tomás de Rio Verde/MS; Pajaro Campana de Amambai/MS; Bolicho Cultural de Campo Grande/MS, além de inúmeras oficinas em instituições de ensino como: UNIGRAN, UEMS, Escola de Mirins, Projeto Florestinha, entre outros.